Montemor-o-Velho – Fechar com chave d’ouro.

‘’Á terra onde fores ter faz como vires fazer’’. É tradição em Montemor-o-Velho os grupos fardarem-se no quartel dos bombeiros e assim fizemos nós, com toda a ambição do mundo, apertamos as cintas pusemos os barretes ao ombro e lá seguimos para a praça.
Era dia de feira, a multidão estava nas ruas até á praça, também ela com uma moldura humana excepcional.
Tocou o cornetim e o sonho tornou-se realidade, estávamos a fazer as cortesias com o Ap. da Moita.
Para o segundo novilho da tarde pertencente à ganadaria de António dos Reis, primeiro do nosso grupo, assumi eu a responsabilidade de pegar, responsabilidade essa que me deu um prazer enorme de assumir, para mais com primeiras ajudas do meu irmão que simpaticamente o Aposento nos cedeu naquela tentativa. Pega consumada ao primeiro intento.
Fica para o futuro que saltaram á praça:
Jaime Cortesão à cara, primeira ajuda de António Cortesão ‘’Toino’’, Segundas por parte de João ‘’Mastexe’’Tavares e João Bonny, rabejador António Consciência ‘’Baboon’’ e nas terceiras Gonçalo Gomes ’’Monas’’, Pedro Cravo ‘’Sebas’’ e Frederico Dias.
Para o quarto e ultimo novilho com o ferro de António Valente, coube ao nosso João ‘’Mastexe’’ Tavares, consumar uma rija pega também ela ao primeiro intento, com primeira ajuda do António Consciência ‘’Baboon’’, com segundas de ‘’Edu’’ Salgado e Gonçalo Gomes ‘’Monas’’ e umas eficazes terceiras por Rui Pita, Ricardo Cavaleiro e António Marques ‘’Catequista’’, rabejou Leandro ‘’Açoriano’’ papel que cumpriu na perfeição.
No fim da novilhada o padrinho do grupo Basilio Diniz, entregou-nos uma menção pelos nossos 45 anos ao serviço da festa.
De referir que o jantar se prolongou pela noite fora e ainda houve tempo para o concerto da Luciana Abreu.
Obrigado Tó Mané


Fiquem com as fotografias da efeméride: